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Uma chuva de aproximadamente 10 minutos resultou em estragos e novamente causou problemas em Joaquim Távora, Norte Pioneiro, na noite desta segunda-feira, aproximadamente às 22h35. Alguns bairros tiveram o fornecimento de energia elétrica prejudicados. Não há ainda informações de prejuizos, feridos, ou ocorrências mais graves.
A Avenida Getúlio Vargas e a rua Rui Barbosa ficaram alagadas, bem como a Jerônimo Vaz Vieira, vias com grande fluxo de carros e pedestres. Os moradores entraram em pânico, já que a cidade (e região) foi atingida por um forte temporal no dia 9 de janeiro, acarretando milhares de prejuízo.  A prefeitura naquele momento não fez um levatamento prévio e sim, teve o trabalho de limpeza e ajuda às pessoas que tiveram as casas danificadas e também na liberação dos acessos. 
Segundo informações não oficiais, a cidade de Joaquim Távora não teve o seu Estado de Emergência reconhecido, pois não houve os critérios necessários para a aceitação da situação. Com isso, o município arca com todas as despesas, para que a cidade volte à normalidade.
A primeira-dama do estado Fernanda Richa, esteve visitando Joaquim Távora no último dia 14, reconhecendo a verdadeira calamidade que a cidade se encontrava. Famílias que perderam tudo, até suas esperanças. Na ocasião, a Secretária do Trabalho e Desenvolvimento Social, e Primeira-dama Fernanda Richa disse que faria todos os esforços para ajudar a comunidade tavorense. Entrou nas casas, percorreu as ruas barrentas acompanhada de seus assessores e o prefeito Nelson Nassar. 
Fernanda ainda disse naquele dia: “Sentimos a dor dessas pessoas que perderam tudo, mas que não perderam esperança. Em cada olhar vemos uma grande força para superar tudo isso e recomeçar”, disse Fernanda. “São centenas de famílias que estão passando por um momento muito difícil e é nessa hora que elas mais necessitam do apoio do poder público. Precisamos unir esforços para que o sofrimento delas seja amenizado e possam reconstruir suas vidas o mais breve possível”, afirmou. 
A topografia de Joquim Távora também colabora com as cheias, principalmente na Avenida Paraná onde há alguns anos, onde lojas e casas eram invadidas pelas águas. A posição geográfica é uma aliada às enchentes e alagamentos. A cidade ocupa 289 km², e tem muitas áreas planas.
O crescimento urbano e a conseqüente impermeabilização do solo é outro problema freqüente.
Moradores, neste momento tentam retirar o barro da frente de suas casas e comércios.
Por: Simone Chiusoli
Fotos:Amélia Machado

 
Postada no dia 2016-02-02 07:21:08









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