O Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB) é um novo método de avaliação das escolas brasileiras, criado em 2015, e que tem como diferencial considerar não apenas os resultados educacionais, mas também a oferta dos insumos essenciais para o desenvolvimento de uma educação de qualidade. O Índice avaliaescolas brasileiras desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Esta semana, foi divulgado o ranking do IOEB das escolas brasileiras, queestabeleceu médias de zero a 10. Escolas de cinco cidades da região aparecem entre as 500 melhores colocadas do País. As instituições de ensino de Ribeirão Claro foram as que ocuparam melhor colocação: 58º lugar, com média de 5,4. Na sequência aparece Joaquim Távora, no 340º lugar, com média de 5,2. As escolas de Quatiguá também se despontam no 405º lugar, também com média de 5,2. Carlópolis e Ribeirão do Pinhal ficaram em 488ºe 492º lugares respectivamente, com médias de 5,1. Alguns itens avaliados têm mais pesos que outros, por isso pode ocorrer a mesma média, mas com posições diferentes no ranking. Embora o método de avaliação seja novo, ele tem uma maior amplitude do que o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), porque engloba todas as redes educacionais do município e contempla todas as crianças e adolescentes em idade escolar, incluindo também quem está fora da escola e não deveria estar.
Os criadores do IOEB são os mesmos do IDEB - Fabiana de Felicio e Reynaldo Fernandes. Eles acreditam que o novo índice possa resultar em uma imagem um pouco mais nítida da situação da educação no estado ou no município, o que, acaba sendo uma provocação para que os gestores tenham uma visão mais abrangente da educação em seus territórios.
Para a chefe do Núcleo Regional da Educação, com sede em Jacarezinho, Magda Cristina Nogueira, é sempre muito satisfatório ter avaliações positivas das escolas da abrangência do Núcleo, e que algumas, como as de Ribeirão Claro e Joaquim Távora costumam aparecer em outros rankings. Ela lembrou, por exemplo, que instituições de ensino de Joaquim Távora já conseguiram medalhas de ouro em olímpiadas de matemática, enquanto as de Ribeirão Claro estão sempre se destacando nos programas Agrinho.
“Há um trabalho efetivo do Núcleo para melhorar a qualidade de ensino nas escolas de nossa abrangência, mas não podemos deixar de enaltecer o trabalho dos professores, funcionários e diretores dos estabelecimentos. Eles se esforçam para oferecer o melhor para suas escolas”, disse.
Magda também salientou que o IOEB leva ainda em consideração o índice de evasão escolar. “Nesse sentido, temos um apoio grande dos Conselheiros Tutelares, que acompanham a situação das crianças, adolescentes e suas famílias, fazendo o máximo possível para que os alunos frequentem as aulas”, explicou.
Para Magda, a demanda escolar também pode ser um fator determinante no ranking do IOEB. “É mais fácil acompanhar o desenvolvimento e a frequência escolar de alunos de cidades menores. Os jovens que estudam em municípios de pequeno porte encontram menos dificuldades para concluir os estudos do que aqueles que estão centros maiores”, disse salientando ainda, que o comprometimento dos professores tem feito a diferença. “Não podemos deixar de enaltecer o trabalho e a dedicação deles”, concluiu.
O ranking do IOEB também avaliou os estados como um todo. O Paraná ficou com a média de 4,9.
Fonte:Gladys Santoro/Tribuna do Vale.