Um incêndio ambiental consumiu aproximadamente 10 hectares de pastagem e vegetação durante a manhã e tarde desta segunda-feira, 2, no morro do Bim, em Santo Antônio da Platina. O local é palco constante de incêndios, mas desta vez, a baixa umidade do ar fez com que as chamas se propagassem com mais rapidez e a proporção dos estragos foi bem maior. A origem do fogo ainda é desconhecida, mas segundo o comandante do Posto Avançado do Corpo de Bombeiros, tenente Jefferson Gregório, pode ter sido tanto criminoso, como pode ter ocorrido um descuido com uma brasa de cigarro por exemplo.
A secretária de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente de Santo Antônio da Platina Eliani Simões, foi quem acionou as equipes do Corpo de Bombeiros para ajudar a combater as chamas. O fogo foi totalmente controlado somente após as 15 horas, mas boa parte da área de preservação permanente (APP) já havia sido queimada. ”Nós trabalhamos no combate ao fogo junto com os bombeiros com o objetivo de evitar que tomasse uma maior proporção, mas desta vez o fogo atingiu grande parte do Morro do Bim”, lamentou a secretária.
Como o local é de difícil acesso, as equipes utilizaram bombas costais e abafadores para combater as chamas e evitar que se propagassem. O fogo chegou bem próximo de uma das torres instaladas no local, mas as equipes conseguiram controlar. A grande nuvem de fumaça tomou conta da cidade, o que preocupa a população, pois, aumenta o índice de problemas respiratórios.
Este é o período mais comum de registro de incêndios. No mês passado, uma reportagem daTribuna do Vale mostrou que o número de incêndios ambientais registrado em abril deste ano pelo Corpo de Bombeiros nas cidades do Norte Pioneiro foi 500% superior às ocorrências registradas pela corporação no mesmo período de 2015. As temperaturas elevadas e a baixa umidade do ar são os principais fatores apontados pelo organismo de segurança como causas das queimadas, que na sua maioria tem origem criminosa.
Por:Dayse Miranda/Tribuna do Vale
Foto:Antônio de Picolli.