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A Feira que iniciou na última quinta, 14, trouxe diversidades de assuntos em suas palestras e eventos para todas as idades. O evento começou na manhã do dia 14, com uma palestra que tratou de vários assuntos ligados a agrotóxicos e saúde e recebeu participantes das demais áreas, desde Produtores Rurais de Jacarezinho e região, técnicos da Empresa Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER), funcionários da Vigilância Sanitária, da 19ª Regional de Saúde, Associação de Produtores e funcionários da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR).

Na reunião os palestrantes trataram sobre assuntos ligados ao excesso no uso de agrotóxicos nos alimentos e a rotulagem correta dos mesmos. A abertura da palestra ficou com o Sanitarista, Alfredo Benatto, que abordou os riscos econômicos e sociais a saúde pública, decorrente do mau uso dos agrotóxicos. Benatto reforçou a ideia em produzir alimentos saudáveis. “Vamos produzir mais alimentos orgânicos, sem excesso de agrotóxicos que só servem para agredir a saúde da população”, aconselhou.

A segunda palestra da manhã foi com Engenheira Agrônoma, Eliana da Silva Scucato. Na ocasião, ela tratou sobre o excesso de resíduos encontrados nos alimentos. Eliana informou que é absurdo o número de alimentos encontrados no mercado, com excesso desses resíduos. “Os números são acusadores, e provam que os produtores não estão tratando o alimento com o devido cuidado”, destacou.

Para a agrônoma, os consumidores devem inserir a alimentação cada vez mais alimentos orgânicos. “Devemos colocar esses alimentos em nossas mesas. Pois assim, a população estará diminuindo a ingestão de resíduos desses agrotóxicos que tanto faz mal a saúde”, aconselhou.

A reunião encerrou com as palavras do Engenheiro Agrônomo, Marcos Andersen, que explicou como devem ser feitas a rotulagem desses alimentos, corretamente. Andersen explicou também, sobre a Resolução que trata da obrigatoriedade da rotulagem de produtos hortículos produzidos no Paraná. “Todo produto deve ter rótulo de origem, para que o consumidor saiba o que está colocando em sua mesa, assim, sabendo de onde veio quem produziu, e se houver problemas, que as autoridades responsáveis possam identificar e tomar as devidas atitudes”, explicou.

Após as palestras foram feitas algumas homenagens, onde foi entregue aos homenageados, uma cesta montada, com produtos da agricultura familiar, sem nenhum tipo de agrotóxico. O evento encerrou às 13h30min com um almoço para os 122 participantes.

No segundo dia, aconteceu um Seminário que tratou sobre o ‘Programa Leite das Crianças’ e reuniu representantes do CRAS, EMATER, Prefeituras da região, Escolas Municipais e Estaduais, ADAPAR, Vigilância Sanitária e Secretaria de Educação. O evento aconteceu na manhã de sexta, 14. Os palestrantes foram o Médico Veterinário, Massaru Sugai, que também é Coordenador Estadual do Programa da Secretaria Estadual de Abastecimento e Agricultura (SEAB). Segundo informações passadas na palestra, os 23 municípios pertencentes a 19ª Regional de Saúde, produzem juntos 155 mil litros de leite.

Na palestra, o Coordenador Estadual do Programa Leite das Crianças, Massaru abordou o funcionamento a importância da contribuição, atribuição, objetivos, panorama das famílias e crianças participantes do programa e pontos de entrega.

 Massaru frisou a importância da união do trabalho entre as Secretarias de Agricultura, Saúde, Educação e Família do Bem Estar. “É importante divulgar o programa para a sociedade, todos trabalhando juntos para melhor funcionamento do programa. Para isso, o papel da imprensa é essencial, pois vocês podem melhorar o entendimento de como funciona o desenvolvimento do programa para a comunidade”, destacou.

E reforçou que o envolvimento de todos é o sucesso do programa em nível de município. Já o palestrante, Médico Veterinário, Luiz Rodolfo Gertner destacou a importância do papel do produtor rural no programa, mostrando os pontos fracos e os fortes no Norte Pioneiro. Gertner destacou também as maiores dificuldades que o produtor tem em trazer um produto de qualidade. “Deve haver uma interação entre os órgãos responsáveis com a produção do leite, para que se mantenha o programa”, relatou.

 

No evento todos os interessados no assunto puderam esclarecer dúvidas e aprender o que não sabiam.

 
Postada no dia 2016-07-19 16:20:23









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