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Das 50 casas populares, que estão com as obras paralisadas em Ibaiti, 40 foram invadidas por moradores que vivem em barracos improvisados de plástico e restos de madeiras em uma área próxima ao conjunto habitacional. A empresa responsável pela construção, Marma Engenharia, faliu e deixou várias obras inacabadas em toda a região. O projeto é governo federal e parceria com a Cohapar.  

Prefeito Roberto Regazzo (Betão), vendo a situação de extrema necessidade dos moradores mobilizou todos os prefeitos da região, que estão com o mesmo problema com a empreiteira Marma e foram até São Paulo falar com o Banco Cobansa CGI responsável pelo repasse financeiro.

Na Ocasião, estiveram presentes, além de Roberto Regazzo (Betão) de Ibaiti, Claudemir Valério de Nova Santa Barbara, Josias Pisa de Moraes de Santa Cecilia do Pavão, vereador Ynoue de Gongonhinhas, de Ortigueira e o chefe do Departamento de Obras Aparecido do Prado. Apenas Santo Antônio da Platina não enviou nenhum representante, embora tenha o mesmo interesse que as demais cidades na conclusão das casas.

Todos os prefeitos e representantes foram recebidos pelo gerente do Banco Cobansa CGI, Carlos Henrique Figueiredo e o engenheiro Marco Antônio Moura. Na reunião, ficou acertado que o Banco Cobansa iria fornecer todo o material necessário para a conclusão do projeto e as prefeituras iriam entrar com a mão de obra, no entanto o Banco Cobansa não cumpriu o combinado com os prefeitos, e até o momento não houve sequer um repasse de material, e as obras continuaram paradas.

Segundo Claudinei Venâncio Correa, 42 anos, casado, um dos invasores, disse que está cansado de ver as casas sendo depredadas. Segundo ele, vândalos já retiraram vidraças, portas e ate pisos. “Por isso, resolvi juntar outras famílias e ocupar uma das casas”, contou.

Fabiana Aparecida Santos, 21, mãe de um bebê, mora em um barraco de lona. Ao ver a depredação, resolveu ocupar uma casa também. Da mesma forma, agiu Gilmar Batista de Oliveira 36,  Janaina de Assis de Andrade 30, e outras 36 famílias, que se sentiram excluídas. Eles reconhecem que agiram de maneira irregular ao posse casas; Os imóveis não contam com água, energia elétrica nem esgoto e não oferecem a mínima condição de habitação.

A Cohapar, responsável pelo Conjunto habitacional, foi contatada e está enviando equipe para avaliar a gravidade da situação.

Por:Pinheiro de Moura.

 
Postada no dia 2016-08-17 21:34:53









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