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Bandidos presos em flagrante pela PF no posto Chapadão já haviam furtado outro caminhão em Joaquim Távora 

A Polícia Civil informou na tarde de quinta-feira (23), que a quadrilha presa em flagrante pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no início deste mês, no pátio do Auto Posto Chapadão, na BR-153, com um bitrem furtado do pátio do posto Mazoti, em Joaquim Távora,estava agindo desde o início do ano no Norte Pioneiro. 

De acordo com o delegado Rubens José Perez, titular da 35ª Delegacia Regional de Polícia, em Joaquim Távora, a quadrilha estava sendo monitorada pela Polícia Civil desde janeiro. “Estávamos acompanhando os passos desta quadrilha desde o início do ano. Em janeiro, o grupo furtou outra carreta no mesmo posto, agindo da mesma forma. Identificamos os suspeitos pelas imagens de segurança, e descobrimos que dias antes do furto dois dos integrantes da quadrilha cruzaram a fronteira do Brasil com o Paraguai por duas vezes com um carro locado em Londrina. O pagamento à locadora de veículos foi feito com o cartão de crédito da esposa do suspeito apontado como chefe do grupo. Tudo leva a crer que os veículos furtados pela quadrilha estavam sendo negociados no Paraguai”, explicou o delegado.

Ainda segundo Rubens Perez, houve contradições nos depoimentos prestados pelos suspeitos à polícia, o que reforçou as evidências para ele indiciar todos os integrantes por furto qualificado e formação de quadrilha. “O chefe da organização criminosa disse que tinha o hábito de viajar aqui para região com a sua mulher, porém, em seu depoimento ela afirmou que jamais viajou para o Norte Pioneiro. As investigações apontam que Marilza Bauck Camura era usada como ‘laranja’ pelo marido, Noboro Camura Junior. Parte do dinheiro arrecadado pela quadrilha era depositada na conta de Marilza, que depois movimentava as quantias a pedido do marido”, detalhou.

Maycon Eduardo da Silva, Fernando Alves dos Santos, Severino Santos Chagas e Noboro Camura Junior, todos presos em flagrante pela PRF no dia 12 deste mês, seguem presos na Cadeia Pública de Joaquim Távora, onde aguardam pelo julgamento. Já Marilza, esposa de Camura, também foi indiciada pelos crimes de furto qualificado e formação de quadrilha, entretanto, por possuir endereço fixo e colaborar com as investigações poderá aguardar pela sentença em liberdade.

A Polícia Civil continua as investigações para tentar localizar o caminhão furtado pela quadrilha em janeiro, e para identificar outros possíveis furtos praticados pelo grupo na região.

FONTE: TaNosite

Foto: Antônio Picolli

 
Postada no dia 2015-07-25 07:32:17









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