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O município de Joaquim Távora conseguiu a melhor colocação entre os 26 municípios do Norte Pioneiro no Índice Firjan (Federal das Indústria do Estado do Rio de Janeiro) de Desenvolvimento Municipal (IFDM) 2013– que avalia saúde, educação, emprego e renda. O índice classificou a cidade com desenvolvimento socioeconômico alto (0,82155) – única da região a atingir esse patamar. No ranking entre os 399 municípios do Paraná, Joaquim Távora faturou a 29ª colocação. Dos três indicadores, a cidade conseguiu bom desempenho no setor da Educação (0,8289), Saúde (0,8688) e Emprego e Renda (0,7669). O IFDM considera como alto desenvolvimento municípios que apresentam índice entre 0,8 e 1,0, moderado (entre 0,6 e 0,8), regular (entre 0,6 e 0,4), baixo (entre 0,4 e 0).

Segundo o estudo, 97% das demais cidades do Norte Pioneiro apresentaram índice moderado, com exceção de Curiúva, que está na ponta debaixo da tabela como um dos piores colocados, com índice de 0,5396, considerado regular, ocupando a 398ª posição no ranking paranaense. Curiúva apresenta dificuldade no desenvolvimento, pois, permanece na rabeira da lista desde 2009. O esforço das administrações na cidade não foram suficientes para que a cidade deixasse a lanterna da lista na região.

Além de Curiúva, com o pior desempenho na região, outras três cidades do Norte Pioneiro apresentaram índices regulares: Abatiá (0,60570), na 381ª colocação; Conselheiro Mairinck (0,63898), 358ª posição; e Figueira (0,6431), a 353ª. Já entre as mais bem posicionadas, além de Joaquim Távora, estão na parte de cima da lista do Norte Pioneiro: Jacarezinho (0,7692), 85ª colocação no ranking paranaense; Santo Antônio da Platina (0,7610), 102ª posição; e Siqueira Campos (0,76007), 105ª colocada.

O IFDM foi criado em 2008 para monitorar o desenvolvimento socioeconômico dos municípios brasileiros e analisa três vertentes fundamentais ao desenvolvimento humano: educação (matrículas na educação infantil, e no ensino fundamental o abandono, distorção idade-série, docentes com ensino superior, média de horas aula diárias e resultado do IDEB); saúde (número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e internação sensível à atenção básica); emprego e renda (geração de emprego formal, absorção da mão de obra local, geração de renda formal, salários médios do emprego formal e desigualdade). Os gráficos mostram o desenvolvimento e avanços dos municípios entre 2005 e 2013.

Quem ganhou e perdeu?

Entre 2005 e 2013, IFDM teve municípios que se superaram ao ganhar posições no ranking paranaense, já outras cidades apresentaram uma queda grotesca no desenvolvimento das três vertentes – indicadores. Ribeirão Claro, por exemplo, conquistou neste período 170 posições, Guapirama subiu 149, Santo Antônio da Platina 117 e Jaboti 109.

Por outro lado, os municípios que mais regrediram e sofreram queda de posições no ranking foram Andirá com 198 posições perdidas, Barra do Jacaré 177, Wenceslau Braz 174 e Cambará 128.

Cuidados para regressão

Desde que a Firjan começou a analisar indicadores de desenvolvimento socioeconômico, o Brasil esteve em ascensão. De 2005 a 2013, período que compreende a série histórica do IFDM, a economia brasileira passou por um momento de crescimento, que impulsionou o desenvolvimento em outras áreas. O problema é que já se pode notar uma estagnação dessa economia em 2013, com a queda acentuada na vertente emprego e renda. Com a economia bamba, as áreas de saúde e educação podem ser afetadas na esteira.

A projeção da Firjan aponta para anos ainda mais difíceis na economia. Para os indicadores de 2014, a federação estima que o nível econômico equivalha ao de 2007. Já para os de 2015, a projeção mostra que o patamar seja inferior ao de 2005.

 Fonte: Dayse Miranda/Tribuna do Vale

 Foto: Antônio de Picolli

 
Postada no dia 2015-12-08 06:50:03









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